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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Cláudia Costin, não!

Quando as coisas estão ruins... Sempre podem ficar pior... Vejam só...

A Secretária Municipal de Educação do Rio, Claudia Costin, ex-Ministra da Administração no governo FHC, pode ocupar a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação com a saída do sociólogo César Callegari. A SEB é responsável pelas políticas do ensino fundamental e médio para o País.

Que Deus nos livre disso!!!!!

Anped e os Fóruns de Educação Infantil, principalmente, estão em pânico e se mobilizando!!!! Não é pra menos, né!!!!

Vejam a carta elaborada por alguns pesquisadores do Rio, entre eles, Gaudêncio Frigotto, que já está circulando pela rede:

Cláudia Costin, NÃO! 

A privatização do ensino público, a fragmentação do trabalho docente, a perda da autonomia dos professores, a submissão estrita aos cânones neoliberais têm sido implementados por Cláudia Costin à frente da Secretaria Municipal da Educação na cidade do Rio de Janeiro.

Seu autoritarismo didático e de conteúdos, prescritos em cadernos e apostilas, emanado das orientações dos organismos internacionais ampliam o abandono da educação básica da grande maioria da população, historicamente relegada à carência de escolas e, mais recentemente, à desqualificação da educação nas escolas existentes. Além disso, no Rio de Janeiro, professores, gestores e funcionários tem sido alvo de aliciação pecuniária, os bônus financeiros, através de remuneração extraordinária pelo desempenho dos alunos, traduzido em um percentual de aprovação de alunos nas turmas e no conjunto da unidade escolar, como compensação aos baixos salários.

Não por caso, quando Ministra da Administração Federal e Reforma do Estado no governo FHC, foi uma das responsáveis pela idealização e implementação do desmonte do Estado, incluindo-se aí as privatizações ou a venda do país e a quebra da estabilidade dos servidores públicos.

Se confirmada Cláudia Costin à frente da Secretaria de Educação Básica, é esperada a descaracterização da educação fundamental e média com o apagamento do professor e do aluno como sujeitos históricos. Costin faz parte de um grupo de intelectuais que seguem a férrea doutrina do mercado, onde tudo vira capital, inclusive as pessoas. Não mais educação básica, direito social e subjetivo, mas escola fábrica de capital humano. Uma versão bastarda do ideário republicano de escola, como a define Luiz Gonzaga Belluzzo, em brilhante texto na Carta Capital de 29.08.2012. Esta visão bastarda de educação objetiva apagar qualquer senso crítico dos alunos. Trata-se de transformar, para Belluzzo, recorrendo a "Marshall Berman, a ação humana em repetições ­rançosas de papéis pré-fabricados, reduzindo os homens a indivíduos médios, reproduções de tipos ­ideais que incorporam todos os ­traços e qualidades de que se nutrem as comunidades ilusórias. 

Delegar à economista esse setor vital da educação brasileira é declinar de todos os embates e propostas da educação, em contraponto às políticas neoliberais dos anos 1990 até a eleição de 2002. Com isso, o Governo assina sua incompetência para ter uma política própria de educação básica como formação humana, em favor do tecnicismo e da intervenção de grupos privados no interior das escolas públicas.

Professores, pesquisadores estudantes e suas entidades representativas vêm publicamente, protestar contra o arbítrio economicista, degradante e mutilador para a educação das gerações de jovens da educação básica que sua presença na SEB traria à educação básica, não apenas na cidade do Rio de Janeiro, mas em todo Brasil. Cláudia Costin, NÃO!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Rodas Bakhtinianas 2012

O Rodas, em São Carlos, foi demais!!! O formato desse evento é pensado a partir da própria teoria bakhtiniana... São grupos de 20 a 25 pessoas conversando, bakhtinianamente,  sobre temas e textos curtos elaborados pelos participantes... As rodas!

Depois teve as arenas... Numa lona de circo tivemos três maravilhosas arenas: sobre mídias com o professor Leonardo, sobre conjuntura e estrutura com o professor Kuiava e outra com o professor Geraldi, levantando nossos ânimos, como sempre.

Convivi nesses dias com os bakhtinianos de Cuiabá, da Letras da UFMT. Um grupo bem grande e animado que gentilmente me acolheu. Obrigada pela convivência, companheiros e companheiras!!! Amei conhecer vocês!!!

Agora, é nos prepararmos para o II EEBA, em Vitória, no ano que vem... O I Encontro de Estudos Bakhtinianos foi ano passado em Juiz de Fora.

Até lá, pessoal!!!