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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Novas Orientações Curriculares Nacionais da Educação Infantil

No site do MEC estão os documentos preliminares com os quais e a partir dos quais serão elaboradas as novas Orientações Curriculares Nacionais da Educação Infantil.
Penso que vale a pena conferir.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Olivos del Sol e Reggio Emilia

Aqui em Buenos Aires estamos conhecendo o trabalho de algumas escolas latino-americanas inspiradas na pedagogia de Reggio Emilia.

Fomos para Olivos, na grande Buenos Aires, conhecer a Olivos del Sol. A diretora falou um pouco sobre a origem da escola e sobre como elas se interessaram por Reggio. Em seguida, uma professora apresentou um projeto desenvolvido com crianças de três anos. Quando é hora de trabalhar no atelier a turma é dividida e acompanhada pela sua professora. No atelier ela faz as observações e documenta o trabalho e o seu processo realizado pelas crianças. (Um grupo de crianças trabalhava no atelier - elas já sabiam que receberiam visitas - e a professora ficava por traz delas escrevendo o que estava ocorrendo ali.) O restante da turma, enquanto isso, trabalhava em outro lugar com outra profissional.

Confesso que muita coisa me era bem familiar!

Na RedSolare Brasil tem seis escolas (duas delas são da rede pública). A RedSolare se constitui na rede das escolas latinoamericanas inspiradas na abordagem de Reggio Emilia.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Reggio Emilia inspira outras escolas

Tem mais de 500 pessoas no Encontro Internacional "A abordagem de Reggio Emilia na educação: experiências em diálogo"! São profissionais de Argentina, Colômbia, Peru, México, Estados Unidos, Guatemala, Paraguai, Chile, Uruguai, República Dominicana... e Brasil. Os brasileiros são a maioria.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Malas quase prontas

Estou com grande expectativa a respeito do encontro internacional das escolas inspiradas em Reggio Emilia que será realizado em Buenos Aires! Estou empolgada com essa chance de conhecer mais de perto essa abordagem de educação de crianças pequenas para além dos livros que circulam por aqui.
Talvez eu faça algumas postagens de lá... não sei... em meio a tantas coisas para observar e registrar!


terça-feira, 18 de maio de 2010

Temos que discordar, Senhor Senador Flávio Arns!!!

Manifesto da ANPEd

A Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação – ANPEd considerando o amplo debate por ocasião da elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (Resolução CNE/CEB Nº 5, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009) envolvendo seus pesquisadores, manifesta-se contrariamente ao PLS 414/2008/ PL 06755/2010 e conclama toda a sociedade a lutar contra a sua aprovação pelas seguintes razões:

1. Pesquisas e experiências nacionais e internacionais têm demonstrado a importância da educação infantil para a socialização e a aprendizagem das crianças de 0 a 5 anos de idade, adotando-se para isso processos pedagógicos próprios e adequados às necessidades e demandas das crianças pequenas, investindo-se na formação específica dos profissionais;

2. As recentes Diretrizes Curriculares de Educação Infantil, elaboradas a partir de amplo processo de consulta na área educacional e em resposta às mudanças constitucionais que ampliaram a obrigatoriedade escolar para pessoas de 4 a 17 anos, buscaram assegurar o entendimento de que a educação infantil inclui crianças de 0 a 5 anos e 11 meses, de modo que somente aos 6 anos completos inicia-se o ensino fundamental (Art.5º - § 2 e § 3 - Resolução CNE/CB nº 5, de 17 de dezembro de 2009);

3. Segundo essas Diretrizes Curriculares, e outros documentos oficiais orientadores e normativos produzidos nos últimos anos no âmbito do Ministério da Educação, a garantia de uma educação infantil brasileira de qualidade significa respeitar e proteger os direitos das crianças à brincadeira, ao cuidado, ao respeito à diversidade, ao acesso à cultura (entre outros). Para tanto, os espaços e tempos da educação infantil devem assegurar “a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo” e “a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança” (DNCEI, Art. 8º, § 1º, I e II);

3. O desenvolvimento integral das crianças (LDB 9394/96, Art. 29), finalidade da educação infantil, deve ser promovido em contextos educacionais específicos a partir de propostas e práticas pedagógicas adequadas, elaboradas por profissionais qualificados, visando a que as crianças construam suas identidades pessoais e coletivas, brinquem, imaginem, fantasiem, desejem, aprendam, observem, experimentem, narrem, questionem e construam sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (DCNEI, Art.4º), ou seja, respeitando processos de desenvolvimento e aprendizagem;

4. Pesquisas nacionais em andamento e reportagens veiculadas pela mídia impressa têm evidenciado reiteradamente a lentidão e as enormes dificuldades na implementação do ensino fundamental de nove anos, iniciando-se para as crianças de 6 anos de idade, em atendimento à EC n. 53/06 e à Lei 11.274/2006, dificuldades advindas da cultura escolar cada vez mais produtivista, do despreparo dos professores e das escolas de ensino fundamental, da ausência de condições materiais e pedagógicas, para a acolher a criança nessa idade nas suas necessidades e direitos;

4. O Projeto de Lei do senador Flávio Arns - PLS 414/2008/ PL 06755/2010, além de desconsiderar a realidade acima referida, que poderá ser imensamente agravada com a entrada de crianças ainda mais novas na escola regular de ensino fundamental, diminui em um ano a possibilidade da criança pequena viver experiências educacionais significativas na educação infantil, e não prevê o aumento da duração do ensino fundamental para 10 anos, o que torna mais perniciosa a sua aprovação, atentando contra o direito à educação consagrado na CF 1988.

Assim, compreendendo que o Projeto de Lei do senador Flávio Arns - PL 414/2008/ PL 06755/2010 – desconsidera a especificidade da educação infantil concebida como a primeira etapa da educação básica e desrespeita tanto os direitos das crianças de 5 anos de idade quanto os avanços obtidos no campo da pedagogia da infância, nos manifestamos CONTRA a sua aprovação.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Amigo da turma

Continuação da Agenda de Trabalho...

Criar um amigo de pano, com nome, idade e outras peculiaridades que acompanhe as crianças -- aonde elas queiram levá-lo -- e seja mais um meio de fomentar o desenvolvimento de interações sociais e afetivas é um dos objetivos do projeto Amigo da Turma. Este amigo visita a casa de cada crianca por um ou dois dias. Por meio de texto e/ou foto, alguém da família, em caderno próprio que acompanha o boneco, relata como foi a visita do amigo. Mais uma atividade que procurar integrar família e escola.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Álbum da Turma

Continuação da Agenda de Trabalho...

Num álbum de fotografia guardamos instatâneos de momentos que nos marcaram, de modo que, ao contemplá-los tempos depois, de certa forma, a eles voltamos. Eis a analogia com o Álbum da Turma. Nele é possível registrar em textos, desenhos, fotos etc. o que a professora e/ou as crianças decidem ser expressivo e representativo do ano escolar que estão vivendo. Vale salientar a concepção de trabalho com a linguagem oral e escrita que sustenta tal prática pedagógica.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A escola de Gramsci

Caro Berti, (...) uma das atividades mais importantes, creio eu, a ser feita pelo corpo docente seria a de registrar, desenvolver e coordenar as experiências e as observações pedagógicas e didáticas; somente desse constante trabalho pode nascer o tipo de escola e o tipo de professor que o ambiente requer. Que livro bonito e útil poderia assim resultar a partir dessas experiências! (...) Penso que a genialidade deve ser jogada na ‘sarjeta’ e se deva, ao contrário, aplicar o método das experiências mais minuciosas e da autocrítica mais fria e objetiva.” Antonio Gramsci

Livro de Desenhos e Histórias

Continuação da Agenda de Trabalho...

Esta prática pedagógica e educativa com o desenho infantil remonta ao antigo procedimento de fornecer desenhos prontos para a criança pintar – ainda praticado, infelizmente, em algumas instituições. Acreditando numa criança rica em possibilidades e capacidades, no começo do nosso processo de reformulação curricular, decidimos criar condições para que cada criança fizesse seu desenho a fim de ser reproduzido para todos os colegas usarem as cores de acordo com a própria imaginação. Assim surgiu o Livro de Desenhos e Histórias da turma.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Bornal de Leitura

Continuação da Agenda de Trabalho...

Durante a realização do Projeto de Cultura Popular envolvendo o universo de Ariano Suassuna, em 2005, professoras e crianças tiveram a oportunidade de conhecer o papel que dois tios tiveram na formação do leitor Ariano Suassuna. Tivemos a ideia, então, de permitir que as crianças levassem livros de história para casa, junto com um caderno para que alguém da família registrasse o momento de leitura. Foi assim que nasceu o Bornal de Leitura, marcadamente sustentado por referenciais teóricos na perspectiva do letramento.

domingo, 4 de abril de 2010

Diário de Campo

Continuação da Agenda de Trabalho...

A documentação do trabalho realizado com as crianças conta ainda com a escrita de um Diário de Campo. Nele a professora registra impressões, dúvidas, questões, acontecimentos, observações... referentes ao dia-a-dia vivido com as crianças e pelas crianças. Ele pode ser uma importante base para a readação dos relatórios avaliativos semestrais de cada aluno. A elaboração deste diário é uma atividade nova e recente no processo pedagógico e formativo que vivemos. A relação da professora com este documento de trabalho depende, portanto, desse processo formativo. Tal processo formativo, por sua vez, é dialeticamente dependente tanto das pessoas nele envolvidas como das estruturas administrativas e funcionais com as quais e pelas quais efetivamos o trabalho.

sábado, 3 de abril de 2010

EntreTextos

Continuação da Agenda de Trabalho...

Com textos e imagens as professoras relatam o trabalho realizado com as crianças na forma de um boletim informativo (jornal). Esse boletim é mais um meio de atuarmos tanto na formação docente como, e principalmente, na compreensão que os pais têm a respeito da educação infantil que fazemos nesta escola. A família de cada aluno nosso recebe um exemplar do boletim. Também enviamos EntreTextos para outras instituições educativas, tendo em vista o importante papel formador da docência pelas possibilidades de diálogo entre textos de diversas vozes e lugares. A divulgação do nosso saber-fazer educação infantil – em processo coletivo – e a contribuição com a formação docente e da comunidade ocorre ainda entre hipertextos, por meio do blog EntreTextos.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Letramento

Continuação da Agenda de Trabalho...

A filiação teórica-metodológica do projeto de instituição educativa para a criança de três a seis de idade que, coletivamente, vimos realizando desde 1990, faz-nos compreender que leitura e escrita são bens culturais da nossa cultura letrada e, como tal, objetos de trabalho na nossa formação, das crianças e da comunidade. Tal concepção é revelada tanto pelas práticas pedagógicas e atividades como pela organização curricular nos dois grandes projetos de trabalho: Projeto de Cultura Popular e Começando a Pensar Com Ciência.

terça-feira, 30 de março de 2010

Começando a Pensar Com Ciência

Continuação da Agenda de Trabalho...

No nosso mundo cultural o conhecimento está organizado nas esferas artística, científica, filosófica, mítica, religiosa e senso comum. O conhecimento científico resulta de um trabalho humano cuja natureza é constituída por fatores econômicos, filosóficos, históricos, políticos e sociais. Na instituição educativa circula o conhecimento científico escolarizado que com aquele – o científico dos cientistas – mantém referências (Lopes, 1999). Assim, alguns elementos dessa humana cientificidade podem integrar os processos formativos do sujeito na educação escolar, inclusive no segmento institucional em que atuamos, posto que cada vez mais fica claro o papel desse segmento escolar na formação do sujeito. Considerando, então, procedimentos, habilidades de pensamento e atitudes como tais elementos dessa cientificidade e, ainda, as relações entre pensamento, linguagem e teoria da atividade (Serpa, 2007; Vygotsky, 2000; Bakhtin, 1992; Luria, 1992) podemos desenvolver um trabalho em que as crianças estejam Começando a Pensar Com Ciência.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Projeto de Cultura Popular

Continuação (do post anterior) da Agenda de Trabalho...

O homem cria cultura ao mesmo tempo em que por ela ele é constituído sujeito. Nessa cultura estão os modos e as estruturas de sua elaboração, reprodução e transformação. A escola, seguramente uma dessas estruturas, encarna (posto que são sujeitos encarnados que a fazem) uma relação complexa e dialética – de reprodução e transformação – com a cultura humana. A instituição educativa para a criança de até seis anos de idade não escapa de tais relações. Da cultura humana originam-se seus objetos de trabalho: a criança e a própria cultura humana em sua rica e diversa expressão simbólica e materialidade.

No propósito de estruturar nossa organização curricular adotamos dois elementos constituintes da cultura humana, em sua acepção ampla: cultura – num sentido menos amplo – e ciência, sob a roupagem de dois grandes projetos de trabalho: Projeto de Cultura Popular e Começando a Pensar Com Ciência.

Para isso, a natureza da articulação entre cultura e escola, pensamos, diz respeito às ações da escola para desencadear nas pessoas – professoras, outros funcionários, crianças e comunidade – um processo de identificação histórica com o repertório humano nas dimensões acionárias das atitudes, dos comportamentos, dos valores, das idéias, dos conhecimentos, das diversas linguagens etc. Subjacente a essa articulação está o trabalho com a arte.

A possibilidade de fazer as crianças e suas famílias conhecerem diversos bens culturais produzidos por pessoas com origens e histórias de vida semelhantes às deles, permitir-nos-ia atuar numa dimensão formativa-subjetiva, na medida em que “cultura é organização, disciplina do próprio eu interior, é tomada de posse da própria personalidade, é conquista de consciência superior, pela qual se consegue compreender seu próprio valor histórico, a função na vida, os próprios direitos e deveres” (Gramsci apud Nosella, 2004).

Pensamos, portanto, a arte como uma linguagem para conhecer, compreender e comunicar as coisas do mundo. Criação e conhecimento se entrelaçam na mesma raiz ativa.

Aliada a essas questões há, ainda, o movimento em torno da difusão da idéia que o que o povo faz não é cultura, tampouco obra de arte; a elite dominante, sim, produz cultura e obras artísticas. Este pensamento difuso, veiculado até subliminarmente, é outro importante eixo a ser enfrentado no trabalho escolar de articular cultura, arte e educação.

Assim, para essa ação pedagógica, o chamamento de Ana Mae Barbosa é contundente e inspirador: “precisamos levar a arte que hoje está circunscrita a um mundo socialmente limitado a se expandir, tornando-se patrimônio da maioria e elevando o nível de qualidade de vida da população” (1991, p. 6). E, proporcionar meios para que as crianças vivam intensamente a linguagem artística e estética numa produção repleta de conhecimentos cultivada pelos educadores e com espaço para a manifestação criadora dos alunos, inscreve-se no que Georges Snyders (1996) chamou de alegria na escola: o cultivo do conhecimento, da cultura e de suas obras.

domingo, 28 de março de 2010

Introdução a uma agenda de trabalho

Preparei o que seria uma agenda de trabalho para a escola este ano. Postarei aqui os textos deste documento de trabalho para dialogar com os visitantes a respeito das problematizações e das ideias propostas para a educação infantil que fazemos.

Aqui vai a introdução do documento e do trabalho...

Professora,
Esta é a sua Agenda de Trabalho 2010 do Rosalina. Nela você encontrará o calendário anual com todas os eventos pedagógicos e educativos da nossa escola, como por exemplo, os dias dos nossos grupos de estudo com monitoria e de outras atividades de formação continuada, as datas reservadas para você preparar o relatório das crianças nos dois semestres.

Há também as páginas reservadas ao registro próprio dos planejamentos de todas as semanas deste ano letivo.

Em nossa prática pedagógica já temos diversos procedimentos de trabalho bem definidos e estruturados que acabam por constituir a identidade político-pedagógica da escola e, por sua vez, a nossa identidade docente. Organizamos, então, vários desses procedimentos na seção Lembretes. Em outra seção, a No próximo mês..., você encontrará menção a alguns eventos que, por vezes, se relacionam com atividades mobilizadoras que precisam ocorrer ainda no mês em curso.

Esta agenda além de facilitar e organizar o planejamento do seu trabalho passa a ser mais um modo de documentar o trabalho (Gandini e Goldhaber, 2002). Os trabalhos das crianças, as fotografias e gravações de vídeo, os diários de campo, os cadernos do Bornal de Leitura e do Amigo da Turma, o álbum da turma são elementos de documentação do trabalho pedagógico e educativo que realizamos. Tais documentos têm importante papel na avaliação que fazemos dos processos vividos pelas crianças e, sobretudo, na reflexão sobre e com o nosso trabalho e na aprendizagem de um saber-fazer educação infatil que é permanente, bem ao gosto de Paulo Freire.

Assim, neste documento você encontrará, ainda, pequenos resumos de projetos de trabalho e práticas pedagógicas que nos identificam como instituição de educação infantil paras as classes populares e comprometida com um saber-fazer coletivo porque, bem nos lembra Paulo Freire (1998, p. 9),
Saber a favor do quê é, portanto, saber contra o quê; saber em prol de quem e saber contra quem. Essas são as perguntas que devemos nos fazer como educadores. Devemos também saber que é sempre a educação que nos leva à confirmação de outro fato óbvio que é a natureza política da educação.”
Bom e feliz ano de trabalho!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Pesquisa na escola

É possível desenhar o alcance alternativo da pesquisa, que a tome como base não somente das lides científicas, mas também do processo de formação educativa, o que permitiria introduzir a pesquisa já na escola básica, a partir do pré-escolar e considerar atividade humana processual pela vida afora” (Demo, 2001, p. 9).

DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2001.