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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Vida...

"Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Fernando Pessoa


domingo, 27 de novembro de 2011

O governo federal e os vendedores de testes de avaliação da educação infantil

Aqui no EntreTextos eu já havia mostrado que o "programa de avaliação", já instituído no município do Rio de Janeiro, que o governo federal pretende implantar em todas as redes brasileiras é vendido em site próprio e pela Amazon. No blog tem várias postagens sobre esse assunto...

Com o convite abaixo, a Secretaria de Assuntos Estratégicos mostra a sua relação com esses vendedores do questionário de avaliação das crianças da educação infantil...

Vamos, pessoal, vamos assinar a petição pública do Mieib contra essa política pública... Clique aqui.

Jane Squires, uma das autoras do ASQ-3 (instrumento de avaliação do desenvolvimento infantil) está vindo ao Brasil, (Rio de Janeiro), no início de dezembro. A convidamos para vir à Brasília no dia 05 de dezembro, segunda-feira, para fazer uma apresentação sobre o referido instrumento.

O ASQ foi desenvolvido nos Estados Unidos por uma equipe multidisciplinar em 1997 e, desde então, vem sendo utilizado em diversos países. É um instrumento de triagem que classifica as crianças em três categorias: i) necessita uma avaliação em profundidade, ii) monitoramento e estímulos adicionais são recomendados, e iii) desenvolvimento dentro do esperado/ programado. A metodologia busca investigar as cinco dimensões do desenvolvimento infantil: comunicação, motora ampla, motora fina, solução de problemas, pessoal/social. É um instrumento de baixo custo e tempo de aplicação reduzido (20 minutos), além de grande flexibilidade operacional, (pode ser aplicado por pais ou cuidadores com a 4ª série completa). Apresenta boa cobertura de todas as idades da Primeira Infância (de 1 mês a 5 anos e meio), algo que é muito difícil contar com escalas para avaliar a criança até os 3 anos de idade, e é composto de 21 escalas: 2, 4, 6, 8, 9, 10, 12, 14, 16, 18, 20, 24, 27, 30, 33, 36, 42, 48, 54, 60, 66 meses. Cada escala é formada por 6 questões/itens sobre cada uma das dimensões. Caso desejem obter maiores informações sobre este instrumento, encaminhamos o seguinte link:
http://www.brookespublishing.com/store/books/squires-asq/index.htm

O objetivo é a Jane fazer uma apresentação sobre como o ASQ se insere no universo de instrumentos que avaliam o desenvolvimento infantil, suas vantagens e desvantagens.

Gostaríamos muito de contar com a sua presença nesta reunião. Infelizmente, não poderemos arcar com despesas de passagem e diárias. Pedimos, por gentileza, confirmar a presença por e-mail (rosane.mendonca@presidencia.gov.br) ou por telefone - 061-3411-4664 ou 4696.
Endereço:
Secretaria de Assuntos Estratégicos,
Esplanada dos Ministérios, Bloco "O", 8º andar, sala de reuniões 3, (sala da ferradura).
Brasília, DF

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Abaixo-assinado contra avaliação na educação infantil

Essa ação contra a política da Secretaria de Assuntos Estratégicos de implantar a avaliação das crianças da educação infantil, por meio do questionário ASQ-3 (já falei sobre isso aqui no EntreTextos), nós podemos realizar. Vejam só...

O Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil lançou um abaixo-assinado contra a "adoção de políticas públicas de avaliação em larga escala do desenvolvimento da criança de 0 até 6 anos de idade, por meio de questionários (como o ASQ-3), testes, provas e quaisquer outros instrumentos do gênero, seja em âmbito nacional, estadual ou municipal..."

Vamos lá gente, é só assinar a petição pública... Clique aqui.

Um lembrete bem importante. Depois você receberá um e-mail do site PeticaoPublica pedindo que você confirme a sua adesão ao abaixo-assinado. O meu estava na caixa Spam... Então, para completarmos  nossa ação contra essa  política errada para a educação infantil precisamos verificar o recebimento desse e-mail... e confirmar nossa assinatura virtual.

Caro(a) Maria Inês Barreto Netto,

Este email é enviado para si do site PeticaoPublica.com.br para confirmar sua assinatura como «Maria Inês Barreto Netto» no abaixo-assinado online:

«"Repúdio do Mieib à avaliação em larga escala do desenvolvimento de crianças de 0 a 6 anos"»

Sua assinatura no abaixo-assinado necessita de ser confirmada para garantir a autenticidade dos dados.

http://www.peticaopublica.com.br/Confirmacao.aspx?id=16961,350,7620

Clique no link acima para confirmar sua assinatura (ou copie o endereço para uma nova janela do seu browser).
Cumprimentos,
PeticaoPublica.com.br
Resistir e lutar é preciso!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

domingo, 20 de novembro de 2011

Na Era dos Transtornos...


Na UERJ, quarta-feira...


Programação

9h - Abertura e projeção do vídeo “Stop DSM”

10h às 12h30 - Medicalização e Judicialização: movimentos de controle e aprisionamento da vida
Palestrantes: Giovanna Marafon (psicóloga - CRP 05/30781 - e conselheira do CRPRJ); Helena Rego Monteiro (psicóloga - CRP 05/24180 - e conselheira do CRPRJ) e Kátia Aguiar (psicóloga - CRP 05/5549 - e professora da UFF).
• Projeção do Vídeo “ Medicalização da Vida Escolar” de Helena Rego Monteiro

13h às 14h - Almoço

14h às 15h30 - Práticas substitutivas à medicalização
Palestrantes: Gabriela Salomão (psicóloga - CRP 05/28372 - e orientadora técnica do Proinape - SME/RJ); Claudia Perrota (fonoaudióloga da Associação Palavra Criativa); Jorge Luis Ferreira (psicólogo - CRP 05/11050 - da rede municipal de Itaguaí e professor da Faetec); Israel Côrtes Santos (psicólogo - CRP 05/39417 - da equipe de Psicologia Escolar da Secretaria Municipal de Educação de Itaguaí/ RJ).

15h30 às 18h - Medicalização do Comportamento e da Aprendizagem: O obscurantismo reinventado
Palestrante: Maria Aparecida Affonso Moysés (médica pediatra, Unicamp).

sábado, 19 de novembro de 2011

Arte na educação infantil

Estou encantada com os trabalhos de João Borges! O que ele faz com o barro, ave maria!!! Tem vida no barro, gente!!!

Ah, eu fico pensando em como isso renderia com as crianças da educação infantil!!!

azanga (1).jpgcarrinhodemadeira.jpgcecerecece.jpg


Visitem o site dele e fiquem maravilhados e maravilhadas!
Basta clicar em uma das imagens acima.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Os monstros e a avaliação na educação infantil

O Fórum Paulista de Educação Infantil discutiu em sua assembléia e tomou decisões a respeito do "verdadeiro tsunami que invade os territórios da educação das crianças pequenas, a avaliação em larga escala do desempenho das crianças de 0 até 6 anos de idade, por meio de testes, questionários, provas e quaisquer outros instrumentos, que não respeitem as crianças como produtoras de culturas infantis".

Quer ler o indignado manifesto e se apropriar de importantes argumentos para essa luta? É só clicar em mais informações...

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Psicólogos repudiam avaliação na educação infantil

8º Congresso Brasileiro de Psicologia do DesenvolvimentoProfissionais que trabalham com a infância brasileira que estavam no VIII Congresso Brasileiro de Psicologia do Desenvolvimento, que ocorreu em Brasília, também se posicionaram contra as ideias da Secretaria de Assuntos Estratégicos a respeito da avaliação das crianças da educação infantil.

A moção de repúdio tem um texto pequeno, pois é direta nos argumentos. Caso queira lê-la, clique em mais informações...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Avaliação quantitativa do desenvolvimento infantil


Mais alguns trechos do documento do Fórum Permanente de Educação Infantil do Estado do Rio de Janeiro - FPEI/RJ - sobre a avaliação das crianças da educação infantil. São informações preciosas para nos posicionarmos contra a entrada (ou a volta?) da concepção economicista e desenvolvimentista no nosso trabalho.

"A avaliação proposta pelo instrumento ASQ-3 dá ênfase a aspectos “quantificáveis” do que concebem como “desenvolvimento infantil”. Partem de uma determinada leitura teórica deste desenvolvimento, e do pressuposto de que há um “desenvolvimento esperado” para todas as crianças."

"Ao educador, alienado da sua capacidade crítica e da sua autoria como sujeito do processo avaliativo, cabe o preenchimento automático das “respostas” dadas pelas crianças, para que os “especialistas e técnicos” da Secretaria de Educação possam aferir os “resultados”. Aqui, poderíamos pensar na velha apartação positivista entre os que “pensam” e os que trabalham; apartação que conserva o poder nas mãos dos que se apresentam como detentores do saber e, com isto, permite que as relações desiguais de educação sejam reproduzidas naturalizando-se a ideia de que há os mais “aptos” e os “diferentes”."

"Em relação à aplicação do questionário as críticas do FPEI/RJ estão organizadas em dois eixos: a forma como tal instrumento foi imposto às creches e pré-escolas e o seu conteúdo."

"Com relação à forma, a Secretaria e as Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) ofereceram uma “capacitação” para os dirigentes e coordenadores das creches em que distribuíram um “manual de uso” com as orientações sobre o preenchimento do ASQ-3 e instruções sobre como responder “sim”, “não” e “às vezes”.  Estas respostas deveriam ser dadas, conforme o quesito avaliado, pela quantidade de respostas “positivas” dadas pelas crianças; em alguns, a criança deveria responder pelo menos duas vezes, em outras três, e assim por diante."

"Outra orientação recebida é que somente seriam toleráveis duas respostas em branco por bloco e que o ideal seria não deixar nenhuma pergunta sem resposta, ou melhor, que não se deixasse de aferir os “resultados”."

"Para dar uma ideia, para os que ainda não conhecem o conteúdo de tal questionário, reproduzimos algumas questões:"

domingo, 13 de novembro de 2011

Fórum de Educação Infantil do Rio e a avaliação

O Fórum Permanente de Educação Infantil do Estado do Rio de Janeiro - FPEI/RJ - divulgou um documento sobre o ASQ-3, o programa de avaliação das crianças de dois meses a cinco anos e meio de idade em todas da rede de educação infantil pública e conveniada da cidade do Rio de Janeiro.

Eis alguns trechos do documento:

"De acordo com o Manual de uso do ASQ-3: guia rápido para aplicação do ASQ-3 (Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro; Iets – Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, 2010), o ASQ-3 “[...] foi desenvolvido em 1997 nos Estados Unidos. Desde então, vem sendo utilizado em diversos países, como os Estados Unidos, França, Espanha, Dinamarca, Noruega, Quênia, Zâmbia, China e Coréia. Na América do Sul, Chile e Equador validaram o instrumento para avaliar o desenvolvimento de suas crianças” (p. 6). Segundo o Manual, o ASQ-3 é composto por 21 questionários distintos, um para cada intervalo de idade. Desses questionários, 19 são destinados às crianças com menos de quatro anos e apenas dois são voltados para as crianças com idade entre quatro e cinco anos e meio. Todos os questionários têm a mesma estrutura: são formados por cinco blocos, um para cada domínio avaliado do desenvolvimento: comunicação, coordenação motora ampla, coordenação motora final, resolução de problemas e pessoal/social. Cada bloco por sua vez é composto por seis perguntas, totalizando 30 perguntas em um questionário. Existe ainda um sexto bloco o qual investiga “informações adicionais” sobre a criança. O objetivo é fazer a triagem de crianças que deveriam ser encaminhadas para avaliação mais cuidadosa seja pela possibilidade de diagnóstico de problemas crônicos de saúde ou por necessidades especiais."

"Diante da profusão de considerações geradas no processo de discussão da Rede Nacional Primeira Infância, Maria Thereza Oliva Marcilio (Avante - Educação e Mobilização Social; Coordenadora da Secretaria Executiva da RNPI) nos traz algumas questões que podem qualificar o debate: qual a concepção de desenvolvimento humano que está guiando a metodologia de avaliar capacidades da criança? Como estabelecer indicadores de desenvolvimento infantil sem considerar contextos de iniquidade? Como considerar padrão um contexto cultural absolutamente diverso, EUA x Brasil? Como conciliar o conceito de diversidade e o de inclusão, expressos em diretrizes e normas de educação no país, com a ideia de avaliar habilidades e estabelecer indicadores de desenvolvimento padrão?"

Resistir e lutar é preciso!

domingo, 6 de novembro de 2011

Geraldi, Bakhtin e os objetos de aprendizagem

O professor João Wanderley Geraldi, junto com Sônia Kramer, abriu os trabalhos do I EEBA - I Encontro de Estudos Bakhtinianos na Universidade Federal de Juiz de Fora. (Que, aliás, tem uma cidade universitária cada vez mais linda! Eu a conheci há muitos, muitos anos atrás e tudo por lá estava um primor, muito agradável!)

Sempre aprendo com o professor Geraldi em todas as vezes que o ouvi expor sobre um assunto. Tsss, tsss... Quem não aprende?! Voltando ao assunto principal...

Pensar a educação pelos objetos de aprendizagem muda a organização da escola e do trabalho educativo e pedagógico que nela realizamos. Hoje, o objeto de ensino - o conhecimento - rege o sistema de educação (também, sintomaticamente, chamado de sistema de ensino).

Bem, logo me lembrei da Escola da Ponte, de Reggio Emilia...

A Maria Teresa de Assunção Freitas disse que o texto com a fala dele e da Sonia Kramer será publicado em livro. Bem, já estamos na espera, certo?

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Mieib e política curricular

Veja o posicionamento do Mieib - Movimento Interforuns de Educação Infantil no Brasil em relação à política curricular da educação básica orientadora das expectativas de aprendizagem e desenvolvimento nos diferentes ciclos de formação/níveis de ensino até os 17 anos... Clique aqui.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Textos de formação e prática

Eis aí uma ótima publicação para o pessoal da educação infantil.

Prefácio, Vera M. R. de Vasconcellos
Introdução, Equipe Creche UFF
Uma caracterização da creche UFF, Bernadete Mourão
A brincadeira como eixo do trabalho pedagógico, Angela Meyer Borba Rotina, Bernadete Mourão
Normas e combinados, Maria Vittoria de C. Pardal
O arranjo espacial na Creche UFF: Novos cantinhos, antigos aconchegos, Maria Vittoria de Carvalho Pardal e Taísa Vliese de Lemos
"Projetos" ou Trabalho por Projetos ou Pedagogia de Projetos, Dominique Colinvaux;
Registro, Mônica Bezerra de Menezes Picanço
Relação creche-família, Deise Gonçalves Nunes

Publicado pela Editora da Universidade Federal Fluminense. Compre aqui.