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segunda-feira, 4 de julho de 2005

Sobre avaliação


Conhecer e reorientar

Tanto a infância necessita de nossos saberes como nós, os que ensinamos, teremos que reaprender para compreender o não-compreendido. Além disso, estão em jogo as ações, o que não é ‘fazer por fazer’, há muitos procedimentos a aprender assim como haverá que consolidar atitudes e valores os quais, nestes tempos, mais que nunca, requerem honestidade." (María Teresa G. Cuberes)

Na escola, avaliar e medir o conhecimento adquirido (apreendido) passaram a ser sinônimos. Todavia, na concepção de desenvolvimento-ensino-aprendizagem com a qual eu procuro trabalhar (a perspectiva histórico-cultural), a concepção de avaliação, obrigatória e conseqüentemente, tem outro parâmetro: conhecer para reorganizar e reorientar o trabalho educativo.
Conhecer as crianças, o que elas fazem e como fazem, conhecer os seus processos de desenvolvimento-aprendizagem permite-nos melhorar a qualidade de nossa intervenção nesses processos, pois a partir da interação – participação ativa – com um adulto ou da cooperação de outra criança, ela realiza o que não consegue sozinha e assim vai se apropriando do novo conhecimento, incorporando-o ao seu desenvolvimento real e passando a realizá-lo sem ajuda.
Analisando as produções das crianças podemos reorganizar os pequenos grupos de trabalho de modo a promover intercâmbios qualitativamente diferentes entre as crianças, ou seja, considerando as possíveis zonas de desenvolvimento proximal nos alunos.
Analisando nosso trabalho com as crianças podemos refletir sobre e investigar o nosso saber-fazer, dialogando com as crianças e as professoras das diferentes turmas. Podemos, ainda, aprofundar e ampliar a qualidade de nossa intervenção mediadora no processo de desenvolvimento-ensino-aprendizagem infantil.

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