YouTube, redes sociais, listas de discussão, blogs e microblogs estão sendo ferramentas para a divulgação tanto do filme como das análises e opiniões sobre o fato. Referir-se ao fato como desabafo da professora, atitude heróica, celebridade da hora, notoriedade abrindo caminho para candidatura política... é, no mínimo, desqualificar as questões das quais a professora foi porta-voz, é desqualificar a nós mesmos, professoras e professores, que vivemos o que ela denuncia!
Essa desqualificação do discurso pelas instituições da classe dominante e seus representantes já era esperada, mas é de causar muita tristeza e indignação quando ela parte de membros da nossa própria categoria (ainda que saibamos que a infiltração ideológica é um instrumento poderosos e velado). A própria Amanda Gurgel retoma o curso da discussão quando em entrevistas tentam "mudar o rumo da prosa" para as qualificações individuais do fato. Não, a discussão é sobre políticas públicas para a educação no Brasil!
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