domingo, 24 de julho de 2005
Alexander Calder e as crianças de cinco anos
Na quinta-feira entrei na sala de uma professora e ela e algumas crianças logo falaram pra mim: "não pode olhar, fecha os olhos!"
Fechei os olhos e um menino começou a me puxar pelo braço. Senti que outras crianças fizeram o mesmo e foram me guiando pela sala."Agora pode abrir", disseram. Eu estava diante de um grande móbile! Espanto, sorriso largo... assim reagi. "Fecha de novo"... e saíram me puxando outra vez para outro lado da sala. "Pode abrir". Outro grande móbile! Mais risos... disse-lhes que estava muito lindo e que eu estava orgulhosa deles. Perguntei se eles haviam gostado de fazer. E me disseram os nomes das obras: Festa Junina e Coração.
Eu via nas crianças olhos brilhantes, grandes sorrisos, alegre agitação, rostos iluminados... Fomos para o pátio pendurá-los. Eles queriam ver a movimentação das peças à mercê do vento. Orgulhosamente, carregavam seus trabalhos! Gritos, aplausos, pulos... quando terminou a instalação. Duas crianças aproximaram-se dos dois homens que subiram na escada e perguntaram: "Você sabe o nome disso? É móbile".
Antes disso eles conheceram, por meio de transparências em retroprojetor, a vida e a obra de Alexander Calder, artista americano. Discutiram, elaboraram texto coletivo, desenharam e criaram seus móbiles.
Nós temos estudado e discutido a respeito das relações entre sentimentos e emoções e o desenvolvimento cognitivo.
Marcadores:
arte,
cultura,
educação infantil,
leitura e escrita,
Paulo Freire,
prática pedagógica,
projeto
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário