domingo, 9 de outubro de 2005
Projetos de trabalho: pensando sobre currículo
Tenho pouquíssima leitura a respeito da Pedagogia de Projetos.
Uma pesquisadora, cuja dissertação de mestrado tinha como problema central essa questão, conversou conosco querendo realizar a sua pesquisa em nossa escola. (A orientadora dela conhece nosso trabalho.) Como nós não estudamos essa Pedagogia para sustentar nossa prática pedagógica, acabei respondendo que não trabalhávamos com ela, embora realizemos projetos de trabalho.
De 2000 pra cá, temos embasado, com certa sistematização, nossos projetos na Pedagogia da Pergunta (Paulo Freire e Antonio Faundez), na teoria backtiniana da enunciação (em relação a este tópico, o conceito de atitude compreensiva responsiva, principalmente; não isoladamente, é claro) e o processo de criação de significados do Vygotsky (como dizem Fred Newmam e Lois Holzmam, a praxis). Ou seja, com esses elementos conceituais forjamos nossa atuação, uma postura metodológica nas atividades com as crianças.
Pra mim, esse tripé dá um sentido especial ao trabalho com um planejamento e uma organização que considere os interesses das crianças, a função e o papel da escola e dos professores etc.
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