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terça-feira, 21 de novembro de 2006

Multiidade: turmas heterogêneas (II)


(Completando o post de ontem.)
No nosso III Seminário de Formação Permanente apresentamos algumas reflexões a cerca do nosso trabalho com turmas multiidade (crianças de 3, 4 e 5 anos juntas numa turma de pré-escola). São sínteses da avaliação que fizemos do primeiro semestre deste ano. Amanhã faremos a avaliação do segundo semestre.

  • Destaca-se a importância dos procedimentos, dos modos de fazer da professora, a orientação, o seu papel de mediadora nos processos de construção do conhecimento e do desenvolvimento infantil.

  • Favorecimento do desenvolvimento das crianças de um modo geral, evidenciando, assim, a importância e o papel que tem a imitação no desenvolvimento infantil, conforme proclama Vygotsky.
  • Adaptação surpreendente das crianças de três anos; muito menos crianças chorando, os maiores participaram ativamente desse processo de adaptação.
  • As crianças menores têm maior tempo de concentração em comparação quando elas estavam em turmas homogêneas. Isso foi observado na sala de leitura e confirmado pelas outras professoras. É uma evidência muito interessante que se contrapõe a um tradicional ensinamento da psicologia infantil.
  • Destaca-se a importância da assiduidade da criança no processo de desenvolvimento, fazendo-­nos pensar na possibilidade do estabelecimento de um termo de compromisso por parte dos responsáveis.
  • Organização das turmas pode se aproximar da organização da escola em projetos, a exemplo das escolas italianas e da Escola da Ponte, o que implica numa outra organização da administrativa, funcional e pedagógica da escola.

2 comentários:

rute moura disse...

Olá! Aguardava os vossos posts sobre o Seminário e finalmente chegaram.
O que apresentam é muito interessante. A minha experiência com os grupos heterogeneos (como dizemos cá em Portugal) foi muito gratificante e vai de encontro aos dados que apresentam.
No entanto, ainda se encontra alguma resistência por parte de determinadas educadoras, o que é de lamentar. Agora que estou a dar aulas no Ensino Superior, a futuras educadoras de infância, deparo-me ainda mais com a riqueza destes grupos em relação aos grupos homogéneos.

Cidalia disse...

Pois é.... também prefiro trabalhar com grupos heterogeneos. Dá trabalho no princípio mas ....no final, acredito, que é muito maior o "crescimento" das crianças em termos de competências adquiridas do que, se fosse num grupo homogeneo em idades.