“Pinto a dor,.................................. ..........“A arte mais importante do mestreClique aqui para ler o texto.
a alegria,............................... ........................é provocar a alegria da ação criadora
o trabalho,............................. ........... ............e do conhecimento.”
a miséria,........................................... ...........Albert Einstein
o meu povo, enfim.”
Candido Portinari,,...........,,,..................................., ,,,
domingo, 31 de julho de 2005
Da “Festa do Folclore” para a cultura popular festejada
sexta-feira, 29 de julho de 2005
Alfabetização: ouvindo os trabalhadores

Olinda Carrijo Melo.
Campinas-SP: Editora da UNICAMP
Goiânia-GO: Editora da UFG
1997
106 p.
Clique aqui para ler a resenha do livro.
quinta-feira, 28 de julho de 2005
Diálogo entre Psicologia Humanista e Pedagogia do Oprimido
Pesquisando na internet "tropecei" com o endereço de um texto sobre educação. Cliquei nele... aceitei o convite da epígrafe... e deparei-me com trechos belos, emocionantes e fortes.
Fui lendo aos pedaços, quando topava com a nordestinidade, com Thiago de Melo, com o exílio, com o Chile...
Ainda não tinha visto um psicólogo conversando assim com Paulo Freire.
E a "resposta" do autor aos que "acusam" Paulo Freire de utópico!!!
Que belo texto sobre o inédito-viável!!!
Tomara que vocês curtam também!
Eis o texto Psicologia Humanista e Pedagogia do Oprimido: um diálogo possível?
domingo, 24 de julho de 2005
Alexander Calder e as crianças de cinco anos
Na quinta-feira entrei na sala de uma professora e ela e algumas crianças logo falaram pra mim: "não pode olhar, fecha os olhos!"
Fechei os olhos e um menino começou a me puxar pelo braço. Senti que outras crianças fizeram o mesmo e foram me guiando pela sala."Agora pode abrir", disseram. Eu estava diante de um grande móbile! Espanto, sorriso largo... assim reagi. "Fecha de novo"... e saíram me puxando outra vez para outro lado da sala. "Pode abrir". Outro grande móbile! Mais risos... disse-lhes que estava muito lindo e que eu estava orgulhosa deles. Perguntei se eles haviam gostado de fazer. E me disseram os nomes das obras: Festa Junina e Coração.
Eu via nas crianças olhos brilhantes, grandes sorrisos, alegre agitação, rostos iluminados... Fomos para o pátio pendurá-los. Eles queriam ver a movimentação das peças à mercê do vento. Orgulhosamente, carregavam seus trabalhos! Gritos, aplausos, pulos... quando terminou a instalação. Duas crianças aproximaram-se dos dois homens que subiram na escada e perguntaram: "Você sabe o nome disso? É móbile".
Antes disso eles conheceram, por meio de transparências em retroprojetor, a vida e a obra de Alexander Calder, artista americano. Discutiram, elaboraram texto coletivo, desenharam e criaram seus móbiles.
Nós temos estudado e discutido a respeito das relações entre sentimentos e emoções e o desenvolvimento cognitivo.
sexta-feira, 22 de julho de 2005
Ética e moral
A fala de uma personagem num filme, cujo título não lembro agora, tem permanecido em minha lembrança como uma daquelas frases inspiradoras e iluminadoras para o nosso processo de nos tornarmos, cada vez mais, pessoas melhores:
"Um princípio só é princípio quando é conveniente tê-lo?"
segunda-feira, 18 de julho de 2005
Cultura popular com o universo de Portinari

E é sobre este trabalho que eu estarei postando alguns textos escritos por mim e por outras professoras da escola.
Começo, então, reproduzindo um pequeno trecho que dá uma idéia da nossa concepção do trabalho com a arte na educação infantil.
(...) Pensamos, portanto, a arte como uma linguagem para conhecer, compreender e comunicar as coisas do mundo. Criação e conhecimento se entrelaçam na mesma raiz ativa. Assim, para pensar essa ação pedagógica, o chamamento de Ana Mae Barbosa é contundente e inspirador: “precisamos levar a arte que hoje está circunscrita a um mundo socialmente limitado a se expandir, tornando-se patrimônio da maioria e elevando o nível de qualidade de vida da população” (1991, p. 6). E proporcionar meios para que as crianças vivam intensamente a linguagem artística e estética, numa produção repleta de conhecimentos cultivada pelos educadores e com espaço para a manifestação criadora dos alunos, inscreve-se no que Georges Snyders (1996) chamou de alegria na escola: o cultivo do conhecimento da cultura e de suas obras.
BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: Fundação IOCHPE, 1991.
SNYDERS, Georges. Alunos felizes: reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários. 2 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996, 204 p.
Único trabalho de educação infantil classificado pelo Estado do Rio no V Prêmio Arte na Escola cidadã (2004), na Categoria A - Educação Infantil a 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental, promovido pelo Instituto Arte na Escola e Fundação Iochpe.
P.S.: Esse livro do Georges Snyders é fantástico!
Um encontro entre Portinari e as crianças do quarto ano
Pelos corredores, no pátio e nos parques, o burburinho das professoras e dos alunos já revelava a chegada do pintor Candido Portinari em nossa escola. Ele chegou por meio de livros, revistas e reproduções de suas telas, que retratam, sobretudo, a vida do povo brasileiro.
Com as turmas do 4o. ano de escolaridade (1o. período ou Jardim I) o trabalho ocorreu de modo que as crianças conhecessem Portinari pela sua história de vida contada pelas cópias impressas de suas pinturas e por sua projeção por meio do retroprojetor e outros materiais.
Encantados com o universo que descobriam, os alunos foram orientados a realizar atividades nas quais imitassem o que laram carniça, brincaram de amarelinha, jogaram futebol, plantaram bananeira e montaram sua bandinha de música.
“Portinário”, foi assim que as crianças, a partir de então, começaram a chamálo, caracterizando-o como aquele que “pintava tudo o que via”. E, justamente pintar tudo o que via, foi o que elas solicitaram, transformando-se em pequenos artistas que inciaram suas pinceladas no papel.
Artista criança
(parceira no EntreTextos)
Nas primeiras apresentações sobre a vida de Portinari, por meio do livro Crianças Famosas, os alunos ficaram sabendo que muito cedo ele começou a se interessar pela pintura e com a idade delas começou a pintar. Isso gerou grande euforia já que descobriram que não era preciso crescer para começarem a pintar.
Num segundo momento, mostramos projeções de transparências com fotos de Portinari em família, pintando e com outras personalidades. Numa das turmas de crianças de cinco anos, uma dessas fotografias acabou por orientar o trabalho para outro caminho. Era uma foto em que Portinari estava acompanhado do escritor Mário de Andrade próximos a um carro antigo. O que despertou a atenção não foram as personalidades presentes, e sim a pequena parte do carro que aparecia.Diante de tal interesse, o assunto da aula passou a ser, então, carros antigos. Depois de muita conversa, combinamos de pesquisar em casa mais informações sobre o assunto. Na aula seguinte, no entanto, chegou pouquíssimo material. Então, apanhamos uma caixa com revistas velhas, algumas até rasgadas, para procurarmos. As crianças passaram a recortar todos os carros que encontravam e colar em uma cartolina. Foi quando alguém gritou:
_ “Tia, olha o Portinari!”
quinta-feira, 7 de julho de 2005
Aprendendo a dizer não! ao não
Nas reuniões de planejamento, a coordenadora sempre perguntava como estavam meus alunos. Vocês pensam que eu falava dos alunos que iam bem? Claro que não! Eu dizia logo: Não sei mais o que faço com a Paola, com a Luciana, com o Weslly... eles não conseguem reproduzir o nome, não identificam as vogais, não sabem o alfabeto...
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segunda-feira, 4 de julho de 2005
Começando a Pensar Com Ciência
Resumo
Começando a pensar com ciência é um trabalho que estamos realizando na nossa unidade municipal de educação infantil, desde o mês de abril. Nosso objetivo é fomentar postura mais afeita ao universo científico para resolver problemas e responder aos questionamentos que as crianças levam para o contexto escolar. Fizemos reuniões de estudo e planejamos diversas atividades para atingir esse fim, entre elas: a busca de conhecimento em livros e revistas; a observação direta e indireta de exemplares de pequenos animais; e a elaboração de um livro da turma. A curiosidade e o interesse das crianças por abelhas que apareceram no refeitório foi o fato que nos motivou a implementar uma proposta de ciências, entendida, por nós, como uma linguagem para conhecer as coisas do mundo, num movimento de ir-e-vir entre os exemplares de animais, os livros e periódicos de divulgação científica e o registro gráfico. E, nesse processo, estamos, ensinantes e aprendizes, começando a pensar com ciência.
Prêmio Qualidade na Educação Infantil em 2001 (pelo estado do Rio de Janeiro). Realização: Fundação Orsa, Ministério da Educação e Undime.
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Arquitetando paisagens
Atitudes e procedimentos para conhecer na pré-escola
Lilian Cristina A. T. de Aguiar, Espedita Alexandra L. Mesquita, Ivone de A. Vivas, Elisabeth da Silva, Lúcia C. Fernandes, Jaqueline da C. Cardoso e Maria Inês B. Netto
Entendendo que a construção do conhecimento pelo aluno ocorre a partir de sua ação sobre o objeto de estudo (Vygotsky, 2000), desenvolvemos atividades que propiciaram novas leituras de lugares já familiares aos alunos de cinco-seis anos da educação infantil – o quarteirão onde fica a escola, a escola e a casa deles.
O que nos levou a discutir nas turmas a respeito do planejamento no processo de organização e ocupação do espaço pelas pessoas. Assim, refletimos sobre o trabalho de arquiteto, urbanista e paisagista, por meio das histórias de vida e da obra de Niemeyer, Lúcio Costa e Burle Marx, com material da internet e de jornais.
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Artigo publicado no jornal da Editora DP&A, baseado no projeto de trabalho “Arquitetando paisagens”, realizado no 1o. semestre de 2003 na pré-escola onde as autoras trabalham.
Sobre avaliação
Conhecer e reorientar
“Tanto a infância necessita de nossos saberes como nós, os que ensinamos, teremos que reaprender para compreender o não-compreendido. Além disso, estão em jogo as ações, o que não é ‘fazer por fazer’, há muitos procedimentos a aprender assim como haverá que consolidar atitudes e valores os quais, nestes tempos, mais que nunca, requerem honestidade." (María Teresa G. Cuberes)
Na escola, avaliar e medir o conhecimento adquirido (apreendido) passaram a ser sinônimos. Todavia, na concepção de desenvolvimento-ensino-aprendizagem com a qual eu procuro trabalhar (a perspectiva histórico-cultural), a concepção de avaliação, obrigatória e conseqüentemente, tem outro parâmetro: conhecer para reorganizar e reorientar o trabalho educativo.
Conhecer as crianças, o que elas fazem e como fazem, conhecer os seus processos de desenvolvimento-aprendizagem permite-nos melhorar a qualidade de nossa intervenção nesses processos, pois a partir da interação – participação ativa – com um adulto ou da cooperação de outra criança, ela realiza o que não consegue sozinha e assim vai se apropriando do novo conhecimento, incorporando-o ao seu desenvolvimento real e passando a realizá-lo sem ajuda.
Analisando as produções das crianças podemos reorganizar os pequenos grupos de trabalho de modo a promover intercâmbios qualitativamente diferentes entre as crianças, ou seja, considerando as possíveis zonas de desenvolvimento proximal nos alunos.
Analisando nosso trabalho com as crianças podemos refletir sobre e investigar o nosso saber-fazer, dialogando com as crianças e as professoras das diferentes turmas. Podemos, ainda, aprofundar e ampliar a qualidade de nossa intervenção mediadora no processo de desenvolvimento-ensino-aprendizagem infantil.
Diálogo e Educação
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa
Um dos eixos fundamentais do pensamento de Paulo Freire no que concerne à educação para a liberdade e a transformação da sociedade é o diálogo. No diálogo, há um encontro dos homens e uma mediação do mundo, por meio da qual, os homens podem “pronunciá-lo”. É pelo diálogo que os homens transformam o mundo e ganham significação enquanto homens.
Diálogo e Educação
(parceira no EntreTextos)
(continuação)
Para a educação dialógica acontecer de fato, deve-se ter respeito ao saber popular e, em decorrência disso, ao contexto cultural local. Este é o ponto de partida para o conhecimento que os educandos vão criando do mundo. A localidade “é a primeira e inevitável face do mundo mesmo”. Não se pode desprezar o que alunos, sejam crianças ou jovens e adultos, “trazem consigo de compreensão do mundo, nas mais variadas dimensões de sua prática na prática social de que fazem parte. Sua fala, sua forma de contar, de calcular, seus saberes em torno do chamado outro mundo, sua religiosidade, seus saberes em torno da saúde, do corpo, da sexualidade, da vida, da morte, da força dos santos, dos conjuros.” (Freire, 1993, p. 85-6)
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sexta-feira, 1 de julho de 2005
Analisando uma prática educativa em ciências: discutindo a avaliação
Com a Didática das Ciências, pretendia contribuir para vulgarizar o produto da atividade científica humana e semear a idéia de que o modo científico de conhecer o mundo é mais um modo de fazer perguntas à realidade, desvelando a sua aparente fixidez e a sua pseudoconcreticidade – o mundo real, concreto, vai sendo desvendado pelo conhecimento humano, discernindo no real, a cada passo, a unidade dialética da essência e do fenômeno (Kosik, 1989). Mundo real e concreto e as formas de vê-lo que, dialeticamente, também vai sendo construído nesse processo de desvelamento – o detour.
Outra preocupação era a discussão sobre o ensino das ciências nas quatro primeiras séries: como foi a educação dos próprios alunos; como podemos fazer agora; ensino ativo e não-ativo; e o prazer e a alegria da descoberta e da construção em oposição a aluno-ouvinte passivo. E é sobre a prática de um determinado ano letivo nesta disciplina na formação de professores que passo a contar e a refletir.
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